
Como reconhecer a Violência Obstétrica?
Compartilhe
Como reconhecer a Violência Obstétrica?
Essa semana ouvimos falar bastante num assunto que está sempre indo e voltando das pautas televisivas e de saúde pública: Violência Obstétrica.
A influencer Shantall Verdelho relatou a Violência Obstétrica pela qual passou nas mãos do obstetra Renato Kallil.
Infelizmente, esse tipo de violência é mais comum do que se imagina.
Vamos aprender a identificar casos de violência Obstétrica?
1- Qualquer situação que deixe a gestante se sentindo humilhada, triste, culpada, dentro do cenário obstétrico, desde uma consulta de pré natal, pré parto, parto e pós parto.
2- Falas como "Se gritar seu filho vai nascer surdo"; "Na hora de fazer não gritou!"; "Porcaria de útero, não tem contração boa (Kallil)"; e coisas do gênero, configuram Violência verbal obstétrica;
3- Deixar a gestante sem se alimentar ou tomar água por todo o tempo da internação até o parto;
4- Impedir acompanhante de livre escolha maior de 18 anos (Lei federal 11.108/2005)
5- Bater, empurrar, amarrar, cortar, "rasgar na mão" são Violência obstétrica e configuram lesão corporal;
6- Ser obrigada a ficar/andar nua pelas dependencias do hospital/maternidade por "falta de camisola" ou qualquer situação semelhante que levem a gestante a se sentir humilhada, é Violência Obstétrica;
7- Uso de palavreado inadequado, com xingamentos humilhantes e ofensivos é Violência Obstétrica ("viadinha", "fracote" e coisas do gênero, que não cabem nesse post)
8- Qualquer coisa que deixe marcas físicas ou emocionais de forma negativa, que podem configurar um trauma na vida de mulher, pode ser considerada Violência Obstétrica!
Como denunciar?
Separe o prontuário médico, cartão da gestante, plano de parto, exames e qqr contrato ou recibo (particular)
Na ouvidoria do hospital particular onde foi atendida ou;
Pelo número 136 pelo SUS;
Boletim de Ocorrência na delegacia da mulher (quando houver lesão corporal, contrangimento ou ameaças)
Disque 180 (Central de atendimento à mulher)
Denúncia no CRM ou Coren
Denúncia na ANS (em caso de planos de saúde)
Ministério público Federal (denuncia de profissional e do hospital)
Ajude a espalhar a informação! Compartilhe!