Sobre
“A fotografia traz muito de mim, transborda o que sinto ao olhar o mundo. Não há segredo, ela evidencia parte dos meus valores, do que acredito, do que me traz fé, do que me move. Acredito que parte da minha missão, é contar histórias, e fazer parte dessa histórias, caminhando junto com seus protagonistas e vivenciando o sagrado nessa jornada maravilhosa.”
Juliana Rosa, sou filha, irmã, neta e fotógrafa. Gosto de me apresentar assim, para me lembrar sempre da presença na vida da minha família e deles em minha vida. Formada em Arquitetura e Urbanismo, comecei a fotografar ainda na faculdade em 2013, me aprofundando em cursos de fotografia e workshops. Iniciei na fotografia, com o projeto social “Criança Fala” na baixada do Glicério. O projeto rendeu publicações de minhas fotografias em sites internacionais e do livro “O Glicério por suas crianças”.
Sempre olhei para minha fotografia como um instrumento político. Nunca foi só sobre fotografia. As imagens tem o poder de trazer visibilidade a algo, manifestar um acontecimento pelos meus olhos. É uma grande responsabilidade. Assim, sempre me identifiquei com o fotojornalismo e fotografia documental, trazendo o acontecimento em si, sem pose, sem direção. Sempre motivada por movimentos sociais, me envolvi com muitas questões voltadas à diversidade e às mulheres.
Em 2016, voltando a morar no Vale do Paraíba, me identifiquei com o movimento de mulheres que buscavam resgatar o protagonismo de seu parto, conhecido como parto humanizado. Com muito estudo, cursos e dedicação, iniciei a fotografia de parto. Um divisor de águas em uma trajetória, marcado pela imediata conexão com a área. Me formei como doula pelo GAMA, no Casamar-SJC. Fotografo mulheres, famílias, mas o que predomina em minha rotina, ainda é a fotografia de parto.
